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sábado, 1 de dezembro de 2012

1ª parte

É engraçado imaginar sua vida limitada a um destino e grandes reviravoltas, é o mesmo que observar a tempestade de verão que chega causando mudanças drásticas e se vai inesperadamente.

Meu nome é Kate Myried, moro com meus pai Daniel Myried e minha madrasta Heliose Patch, ela é uma vietnãmita daquelas que possuem manias insuportáveis e uma dela sem dúvidas é estragar meu café da manhã, mas isso lhe contarei depois, falarei sobre meu pai, a esse sim é um grande homem, ele era administrador de uma empresa multi nacional, antes mesmo de eu vir a nascer, todos os respeitavam pela grande capacidade de resolver os problemas e ampliar as finanças, tirando a empresa de imensos prejuízos, todos os amavam lá, porém com a idade avançada meu pai acabou se aposentando obrigatoriamente, e o brilho nos olhos dele aos poucos também se foi.
  No dia 15 de novembro  nasci no hospital de Michigan, minha mãe era o tipo de garota que não se poderia esperar muito, ao menos não quando se tinha vinte anos e uma filha nos braços, meus avós haviam morrido num acidente havia um ano antes de eu nascer, porém nem os conheci, minha mãe Anala Meskit era uma mulher muito deslumbrante ao auge dos vinte anos, mas a única imagem que tenho são de fotos que meu pai insiste esconder como forma de lembrar do passado. Atitude que nunca entendi, se ao menos ele me contasse, mas hoje não há possibilidades alguma de descobrir, mas se eu tivesse chance teria descoberto mais sobre os seus sentimentos.
  Minha mãe como havia dizendo me entregou à adoção com apenas sete dias de vida, mas arrependida me buscou após uma semana, dizem que elas estava totalmente drogada e estranha, por sorte Antônia Mallet conhecida de seus pais lhe propôs ajuda, mas ela não quis nenhuma ajuda, porém pediu que ao menos o meu pai pudesse me ter em seus braços, sem dúvidas a melhor escolha possível na época, então aqui estou morando no Kansas.
  Minha vida aqui sempre foi do tipo trânquila para um garota que morava com seu pai o melhor possível e que adorava estar juntos, os dias foram contados depois que meu pai foi trabalhar em outra empresa, uma empresa em crescimento cujo a dona do local era uma insuportável mulher,cujo o nome era Verônica Blond; dessas que lhe dá nojo só pelo que ela é fisicamente, odiava ir e encontra-lá perto do meu pai principalmente quando ela se fazia de legal comigo, isso me irritava de uma maneira incomum, ela tinha acabado de separar com duas meninas da minha idade, aquelas garotinhas chatas igual a mãe, me revirava o estômago quando meu pai dizia que passaria no trabalho antes de irmos almoçar, imaginar que as veria, me fazia perder o apetite completamente. Mas suportava isso da melhor maneira, sendo educada e gentil, mas tudo que parecia perfeito começou a se transformar no que hoje é um inferno.
  Dezembro de 1991 iria completar meus dez anos e estava planejando uma festa com meu pai, seria inesquecível, pois seria primeira festa e o melhor com meus amigos de escola, seria ótimo. Mas o meu presente veio exatamente na noite anterior.
 No dia treze eu meu pai fomos a umas lojinhas aqui perto, destas que vendem vinis eu adora ir lá e escolher a capas e ver os artistas que estampavam e suas ilustrações, aquilo me fascinava muito, realmente era bom, ali me via num mundo completamente meu e aquilo me fazia bem e sem duvidas adorava ver meu pai observando os livros da instante lateral do lado de um piano, era uma visão maravilhosa e que me fazia imaginar como tenho sorte. Mas ao voltarmos ele disse que tinha uma surpresa e que eu iria adorar, sem dúvidas imaginei ser algum livro ou algo especial comprado por ele, mas não ele estava anunciando que se casaria em março de 1992 com Verônica, aquilo foi como um soco no meu estomago e eu disse em tom de fúria.
     Como assim? Com quem?
   Ele ficou espantado e disse que era escolha dele e querendo ou não, gostando ou não, eu seria obrigada a respeitar suas escolhas me fazendo ficar calada e decepcionada, ele se quer me deu liberdade, apenas disse o que queria, nem pude dizer nada, pois qualquer coisa que eu viesse a dizer seria pior, com certeza ficaríamos num clima ruim.
 Mas nada faria sentido no dia seguinte, resolvi ligar escondido à todos e pedir desculpas e cancelar tudo, dizendo que estava doente e muito ruim, enfim fiz com que todos ficassem longe, a tarde toda foi suficiente para cancelar tudo e não querer nada de festa. Ao chegar ele achou estranho e veio me perguntar, eu disse o que havia feito, ele ficou furioso e disse que jamais teria outra oportunidade, aquilo me deixou completamente sem força e sem vontade de dizer algo, apenas me tranquei no quarto, ele ligou para algumas pessoas, só o que pude ouvir dizendo o que eu havia feito e o quão ruim estava agindo, notei então que era com Verônica, que mais tarde apareceu no meu quarto querendo conversar.
    Não quero você aqui, saia daqui, você nunca terá permissão de entrar aqui, fora!
  Ela me chamou de mal educada e algo mais, brigamos e meu pai estava ao banho não presenciou nada, eles saíram pra jantar e eu fique vendo um filme no meu quarto, ali sozinha, como nunca havia se quer acontecido, estava começando a ser rotineiro.
   Em Março de 1992 o grande dia, eu como desde o começo não fui, havia uma festa de aniversário e eu resolvi ir aos onze anos, meu pai me obrigou a querer ir mas desistiu quando Verônica disse que seria melhor não, por um lado agradeço a ela por não ter participado da palhaçada, mas por outra ali começava a se abrir uma abismo entre meu pai e eu...

 

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